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terça-feira, 26 de março de 2013

Do (quase) ódio ao amor


Olhando para bichinhos como esses, é quase impossível não apaixonar né? Mas para o estudante Luiz Ferreira, não era assim...
Luiz, como grande parte da população, sempre gostou muito de cachorros e tinha certa abominação por gatos. Até que sua namorada resolveu adotar uma gata, junto com outro gato adotado pela república simultaneamente. Mas se você pensa que isso foi determinante para que fizesse Luiz morrer de amores pelos felinos, está muito enganado...


Mesmo com a gata da namorada (sem trocadilhos infames aqui, por favor), Luiz não conseguia gostar desses animais de sete vidas. “Cachorros são muito mais amigáveis, carinhosos. Gatos são muito independentes, não gostam muito de carinhos e nunca obedecem quando a gente chama”, argumenta. É, até que essa opinião é muito comum e, muitas vezes, com fundamento. Com a convivência com dois gatos de personalidade opostas, já que um é quieto e foge das pessoas e o outro corria pela casa toda, Luiz foi vivendo uma relação de amor e ódio com os bichos. “Tinha dia que era de boa, dava carinho nela e ela retribuía. Mas quando ela roubava minha comida, enchia o saco, tinha vontade de chutá-la!”, desabafa.
Mesmo com a relativa boa convivência, nunca tinha passado na cabeça dele ter um gato em casa. Mas esse “preconceito” mudou.
Certo dia, ele estava saindo da casa de um amigo quando viu uma gatinha filhote completamente desamparada, com frio e fome, na frente do prédio embaixo de um carro. Juntamente com mais dois amigos, foi acariciá-la e o bichinho retribuiu o carinho e atenção deles, mesmo que arredia de medo. Mas não tinha pra onde levá-la. Foi então que eles entraram em contato com a SOVIPA para fazer o resgate e tomar os devidos cuidados para, posteriormente, disponibilizá-la para adoção. Essa cena ficou na cabeça de Luiz a noite toda e despertou nele quase um instinto paterno. “Quando vi a gatinha abandonada, quis muito levá-la pra casa, pra não deixá-la morrer ou ficar ainda pior”.
Depois disso e de muita insistência dos amigos, Luiz decidiu adotar um gato. “Já que eu quis fazer isso com a Sophia (a gatinha que tinha visto), pensei: por que não poderia adotar outro gato?”. Foi então que ele procurou gatos para adoção e achou a Pitita.
O mais novo amor de Luiz, Pitita
Ela chegou ainda menor do que na foto na casa dele. Para acomodá-la, teve que colocar rede na pequena varanda, além de comprar caixa de areia, de transporte, itens básicos quando se tem um gato. Se antes ele não conseguia se ver como dono de um gato, agora ele não consegue mais viver sem. “Ter um gato não é fácil, tem que cuidar e ter muitos gastos, mas vale à pena. É uma ótima copanhia e, acredite, é até carinhoso!”



A história do Luiz não é tão rara de acontecer. Eu mesmo tenho um caso parecido com esse, também sobre gatos. Mas isso é assunto pra outro post... ;)

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